As expectativas decrescem a pique, tanto nas pessoas como nas atitudes destas. Já não há aquele tipo de confiança e apoio mútuo. Daqui para a frente, vai sim haver julgamentos, opiniões contrárias, críticas não fundamentadas... O que se nunca esperava ter, está a acontecer.
É um grito silencioso, um pedido de ajuda, um foguete sos; é uma vontade de ir à lua, ou fazer um cruzeiro por tempo inderterminado, como se quando quisessesmos parar e bastasse sair na próxima paragem. Aí começaria tudo de novo!
Não era preciso muito... Algum dinheiro para comprar uma tenda e acampar na praia; uma bicicleta para investigar a zona; uma máquina fotográfica... quem sabe, alguém veria o meu trabalho e ficaria interessado!
Não quero estar presa a um onde, com um quê.
É uma questão de não planear. Amanhã posso morrer e não saberei o que fiz em toda a minha vida, não saberei o que realmente foi produtivo.
Vou acabar como toda a gente: dentro de uma caixa de madeira, a uns metros abaixo da superfície terrestre ou quem sabe (se tiver sorte) dentro de um vaso chinês, em cima da chaminé da casa de um dos meus filhos (se tiver sorte (again) de os ter); Se o Satanás me perseguir, acabo atirada ao rio, ou até mesmo debaixo da terra... mas sem caixa de madeira e comida pelos bichos.

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