É Verão, são 2h:42 am, como é mais do que óbvio não tenho sono, está um calor infernal e a única coisa minimamente interessante a que me dedicar é a internet.
Percorro o meu histórico dos últimos tempos e sem qualquer esperança que funcione carrego num link de uma fotografia que está publicada no hi5, isto porque a minha conta nessa rede social já foi fechada há muito tempo atrás. Com muita surpresa minha, o link até funciona e leva-me às fotografias de uma pessoa que me é muito próxima actualmente. Estas não são novas, pois como falo todos os dias (ou quase todos) com a dita cuja personagem estou a par das novidades, fotografias e tudo o que resta.
Com ainda mais surpresa carrego num link de outro hi5 que por acaso também funciona (o que é estranho, porque pensei que estivesse em privado). A história da segunda personagem (chamemos-lhe B e à conta que consegui aceder em primeiro lugar A) é muito diferente.
Com a personagem B já não falo embora já tenhamos sido muito próximas. Houve muitos segredos revelados, muitas experiências tidas, muitos sorrisos partilhados e demasiadas promessas feitas, o que acabou tudo por se desfazer e chegar mesmo a acabar.
Com a personagem A falamos, somos acima de tudo amigos e confidentes.
O que me fez pensar e talvez escrever este texto, foi a conclusão que tirei ao olhar apenas para aquela rede social e as fotografias da personagem B.
Talvez por já não a usar (a rede social), talvez por já não lhe falar, talvez pelo cenário onde me encontro... muitas podem ser as condições, mas uma coisa é certa: a vida muda, muda muito e de repente.
Quando um dia pensamos que é para sempre, no outro dia já nos arrependemos de todo o tipo de palavras que usamos no discurso tido outrora.
Não vou dizer que dava tudo para voltar atrás, porque estaria a mentir, também não diria que faria tudo de novo, porque não o faria, sabendo o que sei hoje, claro.
Simplesmente... entristece-me a maneira como tudo aconteceu e desapareceu.

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